Quando ir a Natal: Clima e melhor época para viajar

É incontestável: saber qual a melhor época para ir a Natal é fundamental para se aproveitar ao máximo uma viagem pelo litoral potiguar. Afinal, como bom destino de praia que é, nada melhor do que planejar as férias para quando a possibilidade de chuva é menor.

E, embora a capital do Rio Grande do Norte seja conhecida por ser um destino visitável em qualquer estação do ano, há sim alguns meses que devem ser evitado. Isso, é claro, se você não quiser perder nenhum dia de praia.

Portanto, para que você se organize adequadamente, neste texto eu explicarei como é o clima em Natal, e qual a melhor época do ano para você botar o bronzeado em dia pelas bandas de lá.

Dessa forma, tenho certeza de que mesmo com as imprevisíveis ações de São Pedro, você conseguirá tirar melhor proveito da sua viagem.

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Melhor época para ir a Natal

Direto ao ponto: a melhor época para ir a Natal é entre a segunda quinzena de setembro e a primeira quinzena de fevereiro. Isso porque, neste período chove pouquíssimo e o sol está estralando praticamente todos os dias.

Além disso, organizando sua viagem a Natal entre setembro e novembro, você também encontrará praias relativamente vazias e preços de hospedagem mais camaradas. Ou seja, é o melhor período para fugir das multidões e pegar um clima conveniente.

Para os festeiros, fica a dica: se quiser se planejar para além de curtir as melhores praias de Natal, aproveitar uma das poucas micaretas que ainda sobrevivem no Brasil, marque sua viagem para dezembro.

Normalmente, é na primeira semana do último mês do ano que acontece o Carnatal. Durante quatro dias, nomes como Ivete Sangalo, Cláudia Leitte, Bel Marques, Saulo Fernandes e Durval Lélys, arrastam uma multidão de potiguares e forasteiros de outros estados.

Dia de céu azul em Natal

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Clima em Natal (Mês a Mês)

Apesar de fazer calor praticamente o ano todo e a temperatura dificilmente ficar abaixo dos 21°C, durante alguns meses do ano uma viagem pelo litoral potiguar pode ser prejudicada.

Afinal, assim como em outros destinos do litoral nordestino, o clima em Natal basicamente se divide em estação chuvosa e estação seca. E, apesar de chover menos do que em outros estados vizinhos, também chove!

Confira a seguir como é o clima em cada mês do ano, para que você possa se decidir quando ir a Natal.   

Janeiro, fevereiro e março

Assim como em qualquer canto do litoral brasileiro, janeiro e fevereiro são meses de alta temporada em Natal. Além do clima conveniente, férias escolares, verão e carnaval, fazem com que os viajantes fiquem eufóricos para aproveitar a praia.

Portanto, se for viajar nestes meses, é bom ostentar um orçamento mais generoso, reservar hotéis com antecedência e não deixar para comprar seus passeios em cima da hora.

Depois do carnaval, começa o processo de baixa temporada em Natal. Março, por exemplo, é um mês em que o número de turistas já diminui consideravelmente.

No entanto, por ser o mês de transição para a época chuvosa, saiba que dias nublados e com chuva começa a ser mais comum. Inclusive, é preciso ter em mente que há possibilidade de se perder um dia ou outro de praia.

Praia de Camurupim

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Abril, maio, junho, julho e agosto

Bem vindo à baixa temporada em Natal. Porém, não pense que é uma boa ideia viajar durante esses meses para conseguir praias mais vazias e preços mais simpáticos.

É claro, você até vai conseguir estas vantagens. No entanto, também é certo de que passará alguns dias preso no seu hotel por causa da chuva.

Chove todos os dias insanamente? Não. Mas chove. E, se tratando de um destino de praia, eu não arriscaria ir a Natal neste período. Principalmente entre os meses de maio a julho, que são, historicamente, os meses mais úmidos de Natal.

Setembro

Assim como março, setembro também é um mês de transição. Neste caso, porém, da época chuvosa para época seca. Com a vantagem de que em setembro costuma chover menos do que em março.

Aliás, foi exatamente em setembro – na segunda quinzena – que eu fui a Natal. Dos dez dias que passei no litoral potiguar, apenas um choveu durante parte do dia, e outros dois estiveram nublados. Nos demais, o sol sempre deu as caras exalando alegria.

Ou seja, consegui aproveitar tudo o que queria do meu roteiro, e o clima em Natal não prejudicou em nada.

Além disso, por não ser alta temporada, a cidade estava bem tranquila e os preços de hospedagem realistas.

Mesmo com dias de sol e céu claro, durante setembro a água do mar ainda estava um pouco turva!

Outubro, novembro e dezembro

A partir de outubro o clima em Natal firma de vez e só volta a chover pra valer no ano seguinte.

Além disso, é a partir de outubro que a água do mar fica menos mexida. Ou seja, nestes meses, você encontrará o mar no seu melhor nível de cristalinidade.

Como se não bastasse, em outubro e novembro as multidões ainda não chegaram em peso, e os preços continuam acessíveis. Lembre-se, porém, que estas condições não costumam se aplicar durante os vários feriadões que temos no Brasil durante esses meses.

Em dezembro o clima em Natal continua ótimo para estender a canga na areia. No entanto, o espaço de frente para o mar começa a ficar mais concorrido.

Logo na primeira semana do mês o Carnatal – uma das maiores micaretas do Brasil – agita a cidade. Em seguida, já começa a movimentação de turistas que aproveitam o recesso de fim de ano para viajar.

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E Pipa?

Localizada no município de Tibau do Sul, a apenas 85 quilômetros de Natal, o clima na Praia de Pipa sofre a mesma dinâmica do que na capital do Rio Grande do Norte.

Ou seja, a melhor época para viajar vai de outubro a fevereiro, que é quando quase não chove.

Março e setembro são meses de transição que pode ser aproveitado. Porém, se chover, não dá para reclamar.

De abril a agosto é a baixa temporada, com chuvas frequentes e que, na minha opinião, são meses que devem ser evitados para viajar tanto a Natal, como também para a Praia de Pipa.

Murilo Pagani

Introvertido de carteirinha com picos de sociabilidade quando necessário ou depois de alguns goles de cerveja. Queria saber escrever bonito, mas cultivo um enorme apego à desculpa de que sou originalmente de exatas para justificar a minha falta de dedicação em combinar as palavras uma depois da outra. Espero que entenda!