Dicas e roteiros de viagem pela América Latina

Por Murilo Pagani

Viajar e trabalhar pelo mundo: A minha experiência na América Latina

Sair viajando pelo mundo apenas com uma passagem de ida, uma mochila nas costas e sem muitos planos, ao melhor estilo deixa a vida me levar, parece que está se tornando o sonho da casa própria da nova geração. Ou melhor, de todas as pessoas que, independente de quando nasceram, perceberam o quanto viajar pode ser enriquecedor e transformador nas nossas vidas.

E, além de simplesmente sonhar com isso, semanalmente recebo ao menos uma prova de que as pessoas também estão, de fato, se empenhando para transformar esse desejo em realidade.

Essas provas são os e-mails de diferentes leitores que chegam à minha caixa de entrada, mas que possuem basicamente a mesma dúvida: como foi o planejamento da minha viagem de dez meses pela América Latina?

Pois bem, para acabar de uma vez por todas com essas dúvidas, nesse post vou te contar absolutamente tudo sobre essa viagem. De quanto eu gastei a como eu consegui dois trabalhos temporários que ajudaram a reduzir consideravelmente as despesas da minha trip.

Puxa uma cadeira e pega um café, pois o relato dessa experiência ficou bem completo e tenho certeza de que ele irá te ajudar.

# A ideia

Toda essa ideia de viajar por um longo período e sem data para voltar começou a brotar na minha cabeça durante o meu primeiro mochilão pela Bolívia e Peru, em 2011, quando conheci um irlandês e um casal de franceses que já estavam na estrada fazia mais de 7 meses.  

Fiquei fascinado quando me contaram que para dar uma volta ao mundo não precisava ser milionário. Óbvio que precisava sim de algum dinheiro, mas também me disseram que era bem menos do que as pessoas normalmente imaginavam.

Depois que voltei dessa viagem comecei a pensar que quando terminasse a faculdade, iria pedir demissão do meu serviço e faria uma volta ao mundo. Já estava tão convencido disso que, ainda em 2011, comecei a economizar com esse objetivo.

# O pré – planejamento

No começo de 2013, quando iniciaria o meu último ano da faculdade, comecei a fazer as contas de quanto iria gastar nessa viagem de volta mundo e percebi que o meu dinheiro não seria suficiente.

Pelo menos não para o tempo e países que eu queria conhecer.

Teria R$ 15.000,00 e queria viajar por pelo menos um ano e visitar países considerados caros, como por exemplo a Nova Zelândia.

A partir de então as minhas pesquisas tomaram outro rumo e, além de mudar os destinos que iria visitar (não faria mais uma volta ao mundo), comecei a pesquisar sobre como conseguir trabalho enquanto viajava.

Por meio do blog 360Meridianos descobri a AIESEC, uma organização sem fins lucrativos que junto com empresas, instituições e outras organizações em diversos países do mundo, desenvolve intercâmbios sociais e profissionais. Ou seja, caso fizesse um intercâmbio desse tipo, seria uma maneira de minimizar os meus gastos e maximizar as minhas experiências mundo afora.

Após entender como a organização e os intercâmbios funcionavam, comecei a procurar por vagas em alguns lugares que eu tinha interesse de conhecer , e que depois que o intercâmbio terminasse, rendesse um roteiro de viagem legal – tanto logisticamente como financeiramente falando.

Depois de ler muito sobre os gastos de viagem em vários lugares do mundo, cheguei a um possível roteiro que se encaixava no meu orçamento total de R$ 15.000,00, e no período mínimo que eu gostaria de passar viajando, 6 meses.

viagem pela América Latina

Lago Atitlán, na Guatemala

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# O planejamento

Saber quanto dinheiro eu teria disponível e por quanto tempo eu gostaria de viajar foi fundamental para escolher a América Latina como destino.

Ainda assim, por se tratar de uma região tão grande, foi preciso fechar ainda mais as opções e escolher os lugares mais baratos para se viajar.

Um dos países que eu gostaria de conhecer e que possuía muitas vagas de intercâmbio pela AIESEC era a Colômbia.

Inclusive, sem grandes dificuldades encontrei uma oportunidade na qual meu currículo se encaixava perfeitamente com as habilidades exigidas e me candidatei.

Todo esse processo de busca de vagas na AIESEC, se candidatar e fazer entrevistas, começou em janeiro de 2014. Na segunda quinzena de março recebi um e-mail da AIESEC informando que tinha disso aprovado para umas das vagas que eu queria, em Medellín, na Colômbia. 

O intercâmbio começaria na última de semana de junho e iria até a última semana de setembro. Ou seja, os meus três primeiros meses fora do Brasil seriam reservados para a realização de um trabalho voluntário.

E o que eu faria depois que ele terminasse?

Nada estava 100% definido, eu apenas sabia que passaria 20 dias viajando pela Colômbia e que depois iria para o Equador. Aliás, a data da minha viagem ao Equador era uma das poucas certezas que eu tinha. Isso porque, um dos documentos exigidos pela AIESEC após eu confirmar que aceitaria o trabalho, era as passagens de ida e saída do país.

De março de 2014 até uma semana antes do embarque, tomei todas as providências necessárias para a realização desse sonho. Foi esse o tempo que eu tive pedir demissão, cumprir aviso prévio, pesquisar e comprar passagens aéreas, definir como eu levaria meu dinheiro, estudar um pouco de espanhol, fazer uma procuração no nome da minha mãe para que ela pudesse movimentar minhas contas bancárias caso fosse necessário, ir atrás de visto e outros documentos, contratar seguro viagem

Enfim, fazer tudo o que precisava ser feito.

Muitas pessoas me questionam se eu já tinha o roteiro da minha viagem prontinho quando eu deixei o Brasil, e a resposta é não. O que eu fiz antes de sair daqui, foi exatamente o que vou listar abaixo:

O que eu fiz antes de sair do Brasil e iniciar a viagem:

>>> Procurei um trabalho voluntário, me candidatei, fui aprovado e já sai do Brasil com um destino certo, sabendo com o que e por quanto tempo trabalharia nesse lugar.

>>> Estudei um pouco de espanhol (3 meses), mas vale lembrar que eu já tinha familiaridade com o idioma por causa de outras viagens.

>>> Comprei as passagens aéreas de ida e saída da Colômbia: São Paulo – Medellín, Medellín – Quito.

>>> Pesquisei superficialmente sobre quais lugares poderia conhecer na Colômbia depois que o intercâmbio terminasse.

>>> Sabia que depois do Equador iria para o Panamá, e de lá iria por via terrestre até o México passando por todos os países da América Central continental.

Como e quando??? Ainda não sabia.

>>> Sabia que meu orçamento daria pra fazer tudo isso em 6 meses. Três meses de trabalho voluntário + três meses apenas viajando. Porém, tinha como objetivo fazer com que esse dinheiro durasse o máximo possível. E, para isso, a minha ideia era conseguir alguns trabalhos temporários durante a viagem.

>>> O meu roteiro em si, aquele esquema de quando ir, quantos dias ficar e o que conhecer em cada lugar, foi se desenvolvendo durante a trip. Normalmente fazia um rascunho antes de chegar ao país que iria conhecer.

Por exemplo, no tempo em que estive na Colômbia, além de pesquisar sobre a Colômbia montei o meu roteiro para o Equador. Quando estava viajando pelo Equador, comecei a montar o meu roteiro pelo Panamá. E assim sucessivamente.

trabalho e viagens

Um fim de tarde qualquer em alguma ilha panamenha

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# $$$

Você já deve ter percebido que a minha experiência não é aquelas histórias mega inspiradoras que vira e mexe pipocam nas redes sociais: “Jovem viaja o mundo gastando menos de US$ 1,00/dia”. Longe disso.

Como já te contei, eu tinha sim uma grana guardada e que seria suficiente para seis meses de viagem. Quinze mil reais que foram juntados ao longo de alguns anos, e que teria que pagar todas as minhas despesas: passagens aéreas (inclusive a de volta que eu não sabia quando seria), seguro viagem, visto, transporte terrestre, hospedagem, alimentação, passeios, serviço de lavanderia – absolutamente tudo. Abaixo segue os valores que gastei com cada item:

>>> Passagem aérea São Paulo – Medellín; Medellín – Quito: R$ 1.300,00

>>> Passagem aérea Quito – Cidade do Panamá: R$ 700,00

>>> Passagem aérea Cidade do México – São Paulo: R$ 1.300,00

>>> Seguro viagem para todo o período da viagem: R$ 1.300,00

>>> Todos os demais gastos (hospedagem, alimentação, transporte terrestre, passeios): R$ 10.400,00.

Como eu levei e administrei esse dinheiro durante a viagem?

Com exceção da passagem aérea de ida e saída da Colômbia, e do seguro viagem para os primeiros seis meses da trip, todas as demais despesas que tive foram pagas enquanto estava viajando. Ou seja, criei uma estratégia para levar e administrar esse dinheiro.

A primeira coisa que fiz foi estimar quanto gastaria com as passagens aéreas que teria que comprar durante a viagem. Esses gastos já eram certos, afinal, antes da viagem eu sabia que depois do Equador iria ao Panamá, e que minha volta ao Brasil seria pelo México. 

Depois que consultei quanto me custaria essas passagens deixei esse dinheiro reservado em uma conta para que quando eu as comprasse com o meu cartão de crédito, ele fosse automaticamente debitado. Existia a possibilidade de mudança no preço da passagem, mas na realidade a variação que teve foi insignificante.

Depois, dividi todo o dinheiro que sobrou (R$ 10.400,00) em três formas diferentes para levá-lo:

>>> Comprei US$ 1.500 dólares em espécie. Na época a cotação do dólar turismo estava em R$ 2,32. Portanto, essa brincadeira levou R$ 3.480,00

>>> Carreguei US$ 2.300,00 em um cartão Visa Travel Money. E lá se foi mais R$ 5.300,00

>>> Deixei o que sobrou, R$ 1.600,00, naquela mesma conta com o dinheiro das passagens aéreas. Ele seria usado para o pagamento de possíveis despesas com o meu cartão de crédito.

Convertendo os R$ 10.400,00 para dólar americano, isso me deu um total de US$ 4.500,00. Esse foi o dinheiro que gastei com hospedagem, alimentação, transporte terrestre, visto e qualquer outro tipo de despesa que tive enquanto viajava.

Nos meses em que trabalhava recebia hospedagem e alimentação pelo serviço prestado. Portanto, os meus gastos eram bem baixos: US$ 200,00/mês.

Quando estava apenas viajando e tinha que pagar tudo gastava cerca de US$ 700,00/mês.

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San Blás, no Panamá

# O primeiro trabalho: Intercâmbio voluntário pela AIESEC

Durante três meses trabalhei em um instituto de idiomas na cidade de Medellín, na Colômbia. A minha função era ser assistente de um professor durante aulas de inglês, e ser o responsável por dar aulas de português.

O trabalho era de segunda a sexta e em sábados alternados. Os horários eram bem loucos e mudavam a cada mês, de acordo com o avanço dos cursos.

Por exemplo, às vezes tinha aula somente de manhã, as vezes só a tarde e  as vezes de manhã e a tarde. Independente disso, o total de tempo trabalhado era em torno de 36 horas semanais.

Como esse era um trabalho voluntário, eu não recebia dinheiro propriamente dito. Porém, essa vaga oferecia hospedagem em um apartamento do próprio instituto, café da manhã e almoço. Ou seja, esses três meses foram daqueles em que gastava uma média de US$ 200,00/ mês.

Leia também: Intercâmbio pela América Latina | Dicas para uma experiência inesquecível

# A primeira parte de viagens: Colômbia, Equador, Panamá, Costa Rica e Nicarágua

Assim que terminou o meu período de intercâmbio em Medellín, passei 25 dias viajando por vários destinos na Colômbia. Em seguida fui para o Equador, onde passei mais 20 dias.

O meu próximo destino foi o Panamá, e lembra-se de que quando sai do Brasil ainda não tinha comprado a passagem aérea que me levaria até lá??? Então, ela foi comprada durante a minha última semana de intercâmbio em Medellín, uns 50 dias antes da data de embarque.

Esses períodos em que ficava apenas viajando, gastava em torno de US$ 700,00/mês. Para me hospedar alternava entre quartos compartilhados de hostels e Couchsurfing quando era possível.

Sobre alimentação, as vezes que comi em restaurantes foram raridades, normalmente cozinhava no próprio hostel ou comia alguma coisa na rua. Para me locomover usava o transporte público. Nem mesmo em percursos até o aeroporto utilizava táxi.

Sobre as cidades que visitava, inevitavelmente algumas eram mais caras do que as outras. Quando encontrava alguma com um bom custo x benefício passava mais tempo nela.

Todas essas formas de economizar durante a viagem eram necessárias para que no final do mês as contas fechassem em no máximo US$ 700,00. Nem sempre era muito fácil, mas com o passar do tempo fui entendendo que para continuar viajando desse jeito era preciso controlar muito bem as finanças.

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Laguna Quilotoa, no Equador

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Atravessando a fronteira entre o Panamá e a Costa Rica

# Como eu consegui um trabalho temporário enquanto estava viajando ?

Cheguei ao Panamá na metade de novembro e comecei a pensar que já estava na hora de procurar algum emprego temporário. Como estava perto de começar a alta temporada das festas de fim de ano, achei que seria bem fácil encontrar algum trabalho em hostel, por exemplo.

Minha ideia era fazer essa pausa de trabalho na Nicarágua por dois motivos.

Primeiro porque é um dos países mais baratos da América Central.  E segundo porque era onde eu estaria a partir da segunda quinzena de dezembro, uma época que eu considerava boa para conseguir algum emprego.

Em busca de um trabalho na Nicarágua

Ainda no Panamá comecei a consultar sites como o Workaway, uma das ferramentas que existem para quem quer trabalhar em troca de hospedagem e alimentação.

Encontrei uma vaga para a recepção de um hostel em Granada, uma das cidades mais turísticas da Nicarágua. Me candidatei, conversei com o responsável pelo hostel e ele me disse que poderia começar a trabalhar na data que eu gostaria.

Tudo acertado, e eu me programei para chegar em Granada na data combinada. Porém, uma semana antes de iniciar o trabalho ele me enviou um e-mail dizendo que não precisava mais de voluntários para aquela época. Ou seja, fui demitido antes mesmo de começar.

Como não tinha mais nenhum compromisso em Granada, decidi ficar mais alguns dias em San Juan del Sur. E eis que conversando com um hóspede que estava no mesmo hostel que eu, ele me contou que havia conhecido um albergue em León onde havia várias pessoas trabalhando em troca de hospedagem e alimentação. Na mesma hora liguei o computador para pegar o e-mail do tal hostel e entrar em contato.

Três ou quatro mensagens trocadas e eu já tinha um novo emprego temporário. Dessa vez, no bar de um hostel. Eu não tinha absolutamente nenhuma experiência nessa área e deixei isso bem claro durante as conversas por e-mail. Porém, para minha sorte, o dono do albergue disse que não tinha problema. Segundo ele a maioria das pessoas chegavam lá sem nenhum conhecimento e aprendiam com facilidade as tarefas que precisavam ser feitas.

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Os fins de tarde que me esperavam na Nicarágua

# O segundo trabalho: Bartender em um hostel na Nicarágua

Durante dois meses minha rotina de trabalho era atrás de um balcão atendendo viajantes que queriam muita festa e curtição durante a viagem.

Trabalhei no Bigfoot Hostel and Volcano Boarding, um dos party hostel mais famosos da América Central que está localizado na cidade de León, na Nicarágua.

Além de mim havia mais uns oito viajantes que também trabalhavam no bar, no mesmo esquema de trocar o serviço por hospedagem e alimentação.

A cada semana havia uma nova escala de horário que me dizia em qual turno trabalharia (tarde ou noite) e quando seriam os meus dias de folga (tínhamos dois/ semana). Em cada turno trabalhavam dois ou três funcionários, dependendo do dia da semana e da programação de festas.

Nossa tarefa era fazer o bar funcionar bem. Portanto, tudo que estivesse relacionado a isso fazia parte das nossas atividades. Controle e reposição de estoque, atendimento do balcão, preparo de drinks, limpeza do bar, conferência do caixa e estoque no final de cada turno, divulgação das festas e muitas outras cositas do dia a dia.

Confesso que tinha dias que era bem cansativo, principalmente aqueles em que a ressaca me acompanhava. Mas as experiências que vivi nesse lugar foram, sem dúvida, algumas das melhores da minha viagem.

Aproveito esse espaço para agradecer imensamente o Cadi e a Cléo pela oportunidade que me deram. Muitíssimo obrigado. 

trabalho em hostel

Eu, durante mais um dia de expediente no divertidíssimo Big Foot Hostel

# A segunda (e última) parte de viagens: El Salvador, Guatemala, Honduras, Belize e México

Após uma festa de despedida mega animada no Bigfoot, era hora de cair na estrada novamente para a última etapa da minha viagem.

Junto com a decisão de retomar o mochilão pela América Central, criei coragem e comprei minha passagem de volta para o Brasil. A partir daquele momento eu tinha uma data para terminar a viagem e, por isso, precisei dar uma atenção especial a logística do meu roteiro.

Com relação aos gastos, onde se hospedar e coisas desse tipo, continuei fazendo o mesmo sistema que fiz na primeira etapa da viagem.

Um ponto que precisei me atentar era que os meus noventa dias de permissão para viajar entre a Nicarágua, El Salvador, Honduras e Guatemala, estavam terminando. Então era super importante que eu me planejasse bem para que eu conseguisse conhecer todos os lugares que queria e cruzar a fronteira até Belize antes que esse período terminasse.

Fora isso, essa etapa da viagem teve aquela vibe de despedida e de querer aproveitar o máximo possível antes de voltar ao Brasil.

mochilão e trabalhos

A última praia da viagem não poderia ser nada menos do que o Caribe

# Considerações finais

Escrever esse relato foi bastante nostálgico e gratificante para mim. Confesso que nem sei porque demorei tanto para publicar algo assim aqui no Volto Logo.

De qualquer forma, espero que esse texto consiga te ajudar de alguma maneira na sua vida viajante.   

Se você leu o texto inteiro, deve ter percebido que planejar uma longa viagem pode ser mais simples do que imaginamos. Há sim muitas etapas e providências que devem ser tomadas, mas nada tão difícil que não podemos fazer.

Sobre os custos de uma viagem desse tipo, quero lembrá-lo de que os valores que mencionei foram da minha experiência. Há quem ache caro e há quem ache barato, tudo é uma questão de ponto de vista. Eu mesmo conheço pessoas que viajaram muito mais com menos dinheiro, e outras que viajaram muito menos gastando mais.

O mais importante, na minha opinião, é você conhecer as suas necessidades, saber do que está disposto a fazer para viajar mais e, principalmente, ter consciência de quais consequências isso pode trazer para sua vida.

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Murilo Pagani
Introvertido de carteirinha com picos de sociabilidade quando necessário ou depois de alguns goles de cerveja. Queria saber escrever bonito, mas cultivo um enorme apego à desculpa de que sou originalmente de exatas para justificar a minha falta de dedicação em combinar as palavras uma depois da outra. Espero que entenda!
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Comentários:
Erquicelia Pereira disse:

Achei muito legal sua história ,tbm to me organizando para fazer minha primeira viajem com minhas irmãs e vamos começar pelo Brasil precisamente pela bela capital Rio de Janeiro .
Mais com certeza a próxima será pra fora do Brasil,e suas dicas me será de muita ajuda principalmente pra quem nunca viajou pra outro país como Eu.

Parabéns e muitas lindas viagens pra .?

Murilo Pagani disse:

Oiii, tudo bem?

Que bacana que gostou! 🙂

Ahhh… Eu não vejo a hora de passar um bom tempo conhecendo o Rio. Só fui uma vez e super rápido!

Se precisar de alguma coisa é só falar!

Abração

Rose Maria disse:

Fiquei emocionada com seu post. Tenho um projeto na minha cabeça e pretendo concretizar.. Eu penso de fazer uma viagem assim. Ja tenho experiencias com algumas viagens sozinha, mas agora vai ser diferente tudo tando certo conforme meu planejamento.

Murilo Pagani disse:

Que bom que gostou, Rose!!!
Fico contente em saber!

E espero que as dicas do blog te ajude!
🙂 🙂 🙂

Abraço

jader disse:

Li todo o post, achei muito interessante,meu sonho é largar tudo e ir viajar tambem
Meu primeiro roteiro é Argentina claro! ehehe
espero um dia ter coragem e ir tambem.
Parabens/

Murilo Pagani disse:

Oi Jader!

Que bom que gostou do post! 🙂

Abraço,

Carla Boechat disse:

Irado, Murilo! É uma história que inspira sim. Muita gente não tem coragem de correr atrás de seus sonhos assim, é contando a sua história, você pode ajudar a incentiva-los! 😉

Murilo Pagani disse:

E aí Carla, tudo beleza!?

Bom te ver por aqui!

Que bom que gostou do post! 🙂 🙂 🙂

Não é mesmo!? As vezes a gente acaba guardando nossas experiências enquanto que, as compartilhado, podemos ajudar outras pessoas!!

Abração,
Murilo

Taís disse:

Muito legal sua história, Murilo e muito inspiradora sim! Com planejamento e foco, dá pra juntar uma grana e fazer uma viagem dessas, sabendo administrar bem o dinheiro e os trabalhos temporários a seu favor. Que viagem incrível que você fez e muito legal da tua parte compartilhar essa experiência e inspirar quem sonha em um dia fazer o mesmo! 🙂

Murilo Pagani disse:

Oi Taís, que bom que você gostou!

Abraço,

Vinicius disse:

Que texto cara. Parabéns !!
Certamente irá inspirar outras pessoas..
Abraços e boas trips por aí ..

Murilo Pagani disse:

Que bom que gostou Vinicius,

Espero que inspire mesmo!!!
🙂

Abraço

Murilo, admiro pessoas como você que largaram tudo para viajar e trabalhar por esse mundão de Deus. Requer muita coragem, disciplina e, claro, planejamento. Muito bacana!

Murilo Pagani disse:

Obrigado pelas palavras de carinho Simone!!!
🙂

Abraço

Maria Cecília de Melo disse:

Parabéns Murilo. Amo viajar e já fiz algumas loucuras e com a graça de Deus, foi tudo perfeito.
Suas informações, dicas ajudam muito.
Abraço Maria Cecília

Murilo Pagani disse:

🙂 🙂 🙂

Abraço,

Adriano disse:

muito bom. Parabéns!!!

Murilo Pagani disse:

Vaaaaleu!

🙂 🙂 🙂

Rafaela Ely disse:

Muito bom o relato! Salvei o link para consultar mais depois. 🙂 Em abril começo uma viagem por terra de Porto Alegre ao Alasca que vai durar uns 18 meses e vou ter que arranjar trabalho pelo caminho.
Em 2012, viajei pela Aiesec (contei aqui: bit.ly/melevaaiesec), mas minha experiência não foi das melhores em termos profissionais.
Bjos,
Rafa Ely

Murilo Pagani disse:

Que bom que gostou Rafa!
Espero que ajude.

Que trip hein!!! Com certeza vou acompanhar!!! 🙂

Abraço,